Mas quem manda???

Só para verem que não sou pessoa de desistir. Não mesmo. Pode não ter o melhor aspecto do mundo (que não tem), mas está uma delícia.
E só para o caso de haver dúvidas, a base é outra.
E para a próxima já sai mais bonita :)

Oh para mim...

Que sou uma cozinheira de mão cheia....
Era uma base para uma tarte, da qual me esqueci no forno. Qualquer coisa me distrai dos cozinhados.
No entanto, se me disserem que tenho de ir em jejum ao hospital fazer análises, como vou agora, já passo a noite a sonhar que vou morrer de fome.
Eu gosto de comida. Só não gosto de a preparar.

Perde-se mais calorias com o frio

Para as meninas mais interessadas quando falo aqui no meu fitness, deixo já a dica que é mais fácil perder peso / calorias no Inverno, do que no Verão.

E isto tem uma explicação muito simples: no Inverno não sentimos tanto calor, logo a fazer exercício também não transpiramos tanto, e por isso há a tendência para fazer ainda mais esforço e exercício do que no Verão, porque não estamos a abafar de calor nem a ficar alagadas em suor.

E se acham que transpirar muito é sinal de que estão a perder muitas calorias é errado. De acordo com o Dr. Ricardo Zanuto (médico brasileiro): "A água é um componente da massa magra, logo, quanto mais água no corpo maior o peso de balança. Muitas pessoas acreditam que por desidratarem, o peso de balança diminui e ela perdeu gordura. Isso não ocorre, basta ela se reidratar novamente que o 'peso' de balança volta, afinal a água não tem valor calórico”.
Ou seja, são estão a perder água e toxinas.
Além disso, quanto mais frio estiver, mais o teu organismo se vai esforçar para manter a temperatura corporal nos 36º, queima calorias para aumentar o calor do próprio corpo. E para isso vai buscar ás nossas gorduras, a energia necessária para nos manter quentes.
Portanto, quando der aquela preguiça porque está frio e não apetece sair de casa já sabem que estão a perder uma boa oportunidade. Mantendo sempre em mente que o ideal é fazer exercício seja Verão ou Inverno =)

Cliente Tuga #2

"Meu rico filho!"

O cliente tuga compra em família, principalmente se for fim-de-semana. Vai o casal, a mãe dela, os 2 filhos: a Joana e o João, e só não vão o piriquito e o cão, porque os vigilantes não deixam entrar animais. E quantas vezes não fica o canito, obediente à porta, mas sempre a ganir.
É a típica família Miranda. Mira e anda.
O João e a Joana entram na loja e como crianças que são mexem em tudo. Mesmo tudo. Tiram do sítio tudo, sujam e desarrumam e os funcionários que tratem disso, porque para isso são pagos.
Aliás, é bom que os funcionários tomem conta do João e da Joana, porque se alguma coisa lhes acontecer, também é responsabilidade deles.
Por isso é que o cliente tuga se sente suficientemente à vontade para entrar na loja e deixar os filhos irem brincar com as coisas e seguem vida, passando mais de uma hora sem pôr a vista em cima dos petizes.
E depois é ver crianças de 3 anos a vaguear no parque de estacionamento, entre carros em andamento e marcha atrás, como já vi, e ir um funcionário buscá-la e os pais, que ainda não se tinham apercebido da ausência, nem um obrigado, nem um sorriso, nem um ensinamento à criança.
Por isso, é que há pais que deixam os filhos dentro da loja (menos de 10 anos) e enfiam-se no carro e só voltam dali a quase duas horas, para os ir buscar. Também já vi.
O cliente tuga não se lembra que o menino desaparecido na Madeira, também pode ser o seu filho.
E depois há os filhos que mandam nos pais. E exigem as coisas que querem, como querem, na cor que querem, com os gigas que querem (e os pais: ginjas???) e agora!
Às vezes fico admirada com a obediência. Penso: Olha, mas que bem! Merecem até um amendoim. Há pais que são tão bem mandados!
Mas o que eu mais gosto é de ver os miúdos a fazer castelinhos. Agarram nas coisas e vão empilhando umas em cima das outras. Eu não sou mãe, mas parece-me que é uma das actividades preferidas deles. E as mães a olhar e a sorrir. Às vezes, simpáticas, até olham para os funcionários e sorriem, como quem diz: "Olha, que linda é a minha cria! Vê como ela empilha tudo aquilo que te levou meia hora a arrumar e como vais perder mais meia hora a fazer o mesmo, só porque não sei ensinar NÃO!"
Amores de pessoas. E no fim é virar costas. Sem arrumar, sem um pedido de desculpas e mais uma vez sem ensinar nada à criança.
Para terminar também gosto quando os vejo a rebolar no chão. Naquela alcatifa imunda que é limpa de 2 em 2 anos. Cheia de bichezas...

"Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo." 
J. Petit Senn

Como tornar o telemóvel mais rápido

Desde que comprei o telemóvel que ele foi ficando cada vez mais lento. Até estar insuportavelmente lento, mesmo depois de formatado.
Disseram-me que podia ser do cartão SD, troquei-o, o telemóvel ficou melhor. Mas não ficou bem. Eu formatava-o e a foto de fundo, por exemplo, continuava a mesma...
Foi para a marca, voltou ligeiramente melhor porque o conseguiram formatar como deve ser.
Esta semana o velho telemóvel do marido faleceu e ele comprou um novo e disseram-lhe para ir trocar o cartão SIM à TMN.
E eis que se fez luz. Eu tenho o mesmo cartão SIM desde que tenho telemóvel, há só uns 14 anos.
Eu nem sabia que já existiam micro SIM. Pedi para trocar o cartão, paguei 8 euros, esperei quarenta minutos e o funcionário disse que estava a perder tempo, mas caramba! O telemóvel parece que tomou speed. Nunca esteve tão rápido. Eu até me sentia desanimada por o ter há tão pouco tempo e ele estar já tão marado, mas agora até dá outro ânimo pegar nele.
Por isso se ainda houver por aí uma alminha, ignorante como eu, já sabem! Resulta mesmo.

Fosse eu uma mulher de coragem

PS. Não tenho nenhuma tatuagem.

Eu noto que estou cansada através do telemóvel

Há bocadinho dei pela falta do telemóvel. Andei à procura dele pela casa e como não o encontrava, peguei no telefone fixo e liguei. Chamou, chamou e eu não ouvia tocar em lado nenhum.
Só não me deu logo um baque no coração porque eu já tinha usado o telemóvel desde que tinha entrado em casa, e por isso sabia que tinha de estar em algum lado.
Por fim, e ainda com o telefone fixo na mão a chamar, encontro o telemóvel. E ele quietinho, nem toque, nem ecrã iluminado, nada! E eu: tu queres ver... deu o pifo de vez!
Só depois olhei para o telefone fixo e vi que marquei o número do marido em vez do meu.
Marido que estava sossegado a trabalhar e entretanto já me ligou a saber o que se passava para ter insistido tanto na chamada.

Ando mesmo cansada. Em modo de "selo". Isto faz-me lembrar outra vez em que saí de casa, de manhã, para ir trabalhar, cansadíssima, a noite não me tinha bastado para o descanso... e olho para a rua de cima a baixo, e não via o carro em lado nenhum. E sabia que não o tinha metido na garagem. Então que é que eu penso? Hã? Palpites?

Isso!

Penso assim: vou pegar no telemóvel e dar um toque ao carro (!!!) e quando o ouvir tocar já sei onde ele está. Saco do telemóvel da bolsa, e por muito estúpido que isto pareça juro que é verdade... então, saco do telemóvel e estou na lista à procura do nome "Carro", quando me apercebo da estupidez que estou a fazer. Ri-me tanto de mim própria.

Cliente Tuga #1

O cliente típico português vai começar a ser dissecado por mim. Porque eu atendo tantos, há tanto tempo, já vi e ouvi tanta coisa, que já posso escrever um livro sobre isso.
Será que alguém se vai rever nos meus textos? Será que há mais pessoas desse lado, que trabalhando no comércio como eu, identificam as características? A ver vamos.
Podia começar por muito lado. Mas hoje apetece-me começar pelo:

"Eu venho cá com uma catana e mato-vos a todos!"

E quem é que proferiu esta frase? O Rambo? Não! O senhor que comprou um artigo há 3 meses atrás, o deixou cair ao chão, partiu o vidro e queria um novo (e teve). Porque o cliente tuga, quer, pode e manda!
Claro que a culpa é da loja onde comprou o artigo, quem os manda vender coisas com vidros que se partem se os deixarmos cair ao chão? Como se atrevem a recusar dar um novo? Eu acho que além da catana devia mesmo trazer o Rambo, ou a noiva do Kill Bill, para o ajudar a esquartejar os seres repelentes, que têm por sina nesta vida aturar almas iluminadas, como ele.
Ultrapassando a questão da educação, fica a questão de achar que não se tem responsabilidade pelo que se estraga. Ou a chico esperteza...
Há muitos anos atrás trabalhei numa conceituada sapataria, o calçado lá vendido não era para qualquer carteira, mas verdade seja dita, o calçado era bom. Tive uns ténis que andei com eles até à exaustão, durante 6 anos e só ao fim desse tempo é que tive de os deitar fora.
Certo dia uma senhora entrou na loja com os seus 4 filhos rapazes. Comprou ténis para todos, deixou lá uma pequena fortuna.
Cerca de 2 meses depois veio reclamar na loja, que uns ténis tão caros não se podiam ter estragado em tão pouco tempo. Claramente os miúdos jogavam à bola (e não devia ser pouco) com eles e é claro que o aspecto já não era o melhor. Mas o cliente tem razão e a gerente trocou-lhe os 4 pares de ténis. É prejuízo, mas é uma boa cliente e não se vai perder...
Eis que outros 3 meses depois a senhora voltou com os 4 miúdos. Era vê-los a rastejar pelo chão da loja e a correr que nem doidos. E "ai que estão na mesma e agora que vamos para o Inverno até é melhor trocar por umas botas". E se lhe deram a razão da primeira vez, porquê negar a segunda?
Portanto pelo preço de 4, já ia em 12 pares de calçado... afinal, se calhar ela não gastou uma fortuna. Se calhar, poupou.
Pois essa pessoa voltava à loja para reclamar de 3/4 em 3/4 meses... Até chegar ao ponto da mesma gerente, farta de ter de justificar o prejuízo e sujeita a perder o emprego por causa disso, lá preferiu devolver o dinheiro pago há já mais de um ano atrás e dizer à senhora que não lhe iam vender mais calçado.

E foi assim que uma cliente tuga calçou 4 filhos com bom calçado durante várias estações e sem gastar chavo.
E esta, hein?

PS. E o que é que pode um funcionário responder a um parvalhão que lhe grita: "Venho cá com uma catana e mato-vos a todos"?
Resposta: Nada.
Porque quer manter o emprego. Porque esse mesmo cliente na rua, de igual para igual, que se atrevesse a proferir tais palavras ao mesmo funcionário e via com que paus se fazem uma canoa. Gritar impropérios a quem se sabe que não se pode defender tem um nome: cobardia.

O menino da Fanny

Ora fui jantar fora com o esposo e veio-me parar às mãos uma revista que dizia que a Fanny Rodrigues namora com um miúdo de 16 anos, tendo ela 22 e até tinha fotos dela a assistir a um treino dele.
E eu, chica esperta, disse logo: "É novo, mas qual é o mal?" Eu tinha 16 anos e o meu marido 20 quando começamos a namorar...
Nisto a notícia diz que o miúdo joga nos juvenis do Braga. E digo eu para o marido: "Olha! Se calhar o E. (meu sobrinho) conhece-o! Ele também joga nos Juvenis do Braga... e também tem 16 anos! De certeza que o conhece!"
Ao que o meu marido responde:
"Já viste? Imagina a Fanny a namorar com o teu sobrinho."
E foi com esta que ele me apanhou. Não, eu não consigo imaginar o meu menino, com que andei ao colo, que ainda mal deixou de ser criança a namorar com uma pessoa com uma história já tão pesada quanto a Fanny. Imagino-o com uma menina de 16 anos também, os dois a começar a descobrir as maravilhas do amor =S vendo por essa perspectiva, admito é estranho.
Quando é com os nossos...

Lista de leitura 2013

No ano passado li (e inclui este mês até agora, porque só ontem terminei o último livro):

1- Agridoce de Roopa Farooki 
2- O Sétimo Selo de José Rodrigues dos Santos 
3 - Há Raposas no Parque da Clara Macedo Cabral 
4 - Mulherzinhas de Louisa May Alcott 
5- Nómada de Stephenie Meyer 
6- Irrisistível Tentação de Jill Mansell 
7- Filha do Tibete de Soname Yangchen 
8- Banida de Jasvinder Sanghera 
9- Caim de José Saramago 
10- Viagem de um Elefante de José Saramago 
11 -O que não faz de ti um budista de Khyentse
12 - Comprometida de Elizabeth Gilbert 
13- Segue o Coração de Lesley Pearse 
14- No princípio estava o mar de Gonçalo Cadilhe
15- O Inverno do Mundo de Ken Follett

O que é uma misériaaaaa! Dá pouco mais de um livro por mês (embora dois deles tenham quase mil páginas). Por isso é que este ano tenho de tirar mais tempo para fazer o que realmente gosto: coisas como ler!
Dos livros que li destaco que li pela primeira vez José Rodrigues dos Santos (não fiquei fã), José Saramago (gostei bem mais do Caim, do que do Viagem de um Elefante) e também li um livro da Lesley Pearse pela primeira vez, e que me surpreendeu imensamente pela positiva.
Alguns livros de conhecimento pessoal (O que não faz de ti um budista e o Comprometida). 
E não esquecendo o Inverno do Mundo, daquele que é para mim o melhor escritor da actualidade e que está a escrever uma Trilogia "O Século", que é do camandro! E o terceiro livro é lançado este ano. vou já colocando 26€ de lado. Desta vez compro mal saia!

As resoluções de ano e o Body Balance

Este ano fiz poucas resoluções mas tenciono cumpri-las escrupulosamente. Ou pelo menos tentar. Ou morrer a tentar.
Nomeadamente:

- Aprender a relaxar.
- Deixar o vício.
- Fazer uma poupança maior.

Duas delas hei-de fazer de certezinha. Resta saber quais. Mas para já, Janeiro, o objectivo ainda é nas três.
Aprender a relaxar.
Para meu bem e da humanidade que me rodeia. Para isso tenho feito meditação. Quer dizer, para já é mais um cruzar de pernas, em silêncio e uma luta com os meus pensamentos. Sempre com tendência para serem pessimistas e deixarem-me ainda mais nervosa. E depois é também o constatar que dentro da minha cabeça há muito barulho. Está sempre um rebuliço e mesmo um apito muito alto. Isto é o que dá passar o dia a ouvir música aos berros (no trabalho - faz parte- em casa, porque tenho o vício, no ginásio...).
Mas daí eu precisar de relaxar. Decidi fazer também mais vezes Body Balance ou Yoga no ginásio, em vez de serem só aulas de up & down, fast fast fast.
Hoje foi a primeira aula e devo dizer que adorei. E isto é novidade, porque quando andei no primeiro ginásio tentei fazer essa aula uma vez e ia morrendo de tanto abrir a boca com o sono.
Realmente aquilo acalmou-me, entrei na aula a mil, para não variar e saí muito mais pacífica e bem-disposta, sem falar no quanto ajuda ao equilíbrio e flexibilidade.
É para repetir, sem dúvida.

Adorooooo

Pessoas que dizem há-dem.

Amor e amizade

Deparei-me no blog Shiuuu com uma discussão acerca de estar casado com o melhor amigo.

Isto porque, como em tudo na vida, há os que estão a favor e os que estão contra. Tem o anónimo que diz que o sonho dele é um dia vir a casar com a sua melhor amiga (sem que isso signifique que já a conheça, mas simplesmente porque quer ter na pessoa amada, a sua melhor amiga) e há o anónimo que diz "mania das pessoas de confundirem as coisas, amor não é amizade e vice-versa".

Ora eu casei com o meu melhor amigo.Sem sombra de dúvidas. E ele não era. Começámos a namorar apenas duas semanas depois de nos conhecermos. Ao longo do tempo, ele foi-me conquistando e além de me ter feito apaixonar por ele (mais que uma vez), ele tornou-se no meu melhor amigo.

É a pessoa em quem confio tudo. Sabe tudo sobre mim. Sabe o meu vício mais secreto, que mais ninguém sabe. É com ele que desabafo, choro, é ao lado dele que me sinto bem quando sinto tudo o resto mal. 

É com ele principalmente que eu gosto de viajar, de partilhar as gargalhadas, de ter momentos estúpidos.

E isto pode ser amor mas também é muito graças à amizade que o respeito se mantém. É graças a isso que 13 anos depois ainda adormecemos de mãos dadas. 

Tem dias que me apetece mandá-lo para a lua. Tem. Se não tivesse, é que acho que não seria normal. Mas tal como os amigos verdadeiros, sei que apesar desses dias e apesar de às vezes sermos menos correctos um com o outro, estaremos lá para nos apoiarmos. E isto não é só amor.

Acho eu. Porque a fronteira é muito ténue. 

De qualquer forma, aconselho qualquer uma a casar com o seu melhor amigo. 

Até porque há também aquela eterna questão:

Saldos de Inverno 2014

Ainda não vos contei como foi a minha ida aos últimos Saldos.

 #1: Só fui em Janeiro, que farta de ver povo estou eu. Para mim o Bragaparque já mal existe no resto do ano, em Dezembro é como se estivesse na Lua, impossível eu pôr lá um pé.

#2: Fui cheia de coragem e 10 minutos depois já me queria ir embora. Mas precisava de umas coisas (nomeadamente umas botas) e então fui forte.

#3: Despachei Zara, Mango, H&M e afins rapidinho que não tinham nada de jeito.

#4: Ignorei Blanco, Bershka e Stradivarius e afins porque a paciência não dava para mais.

#5: Entrei na Tezenis e comprei duas cuecas, um soutien, um roupão, um pijama, uns chinelos de quarto e 3 pares de collants e paguei 29€.

#6: Ainda tentei ver alguma coisa na Primark. Ah ah ah. (Isto sou a rir-me de mim própria).

#7: Vim embora e para mim Saldos é assunto arrumado.

#8: Procuram-se botas.

Eu gostava de vos falar

de coisas lindas e alegres e relaxantes e coiso e coiso...
Mas o stress continua e desta vez sob a forma de uma infecção num dente que já alastrou para os do lado. Estou a antibiótico e aguarda-me uma romaria ao dentista. O Santo da Cremalheira que me proteja, que eu já não me lembrava de tamanha dor de dentes.
Estou com duas horas de dormida, mas ao menos a festa correu bem.

Dica do dia (que é para não dizerem que só falo de coisas inúteis): de há uns tempos para cá que todos os dias de manhã em jejum bebo um copo de água morna com meio limão.

Benefícios: tem muito potássio que ajuda a diminuir a depressão e o esquecimento, reduz a pressão arterial, ajuda a perder peso, ajuda a diluir o ácido úrico, diminui o catarro e ajuda a prevenir constipações... muita coisa boa e eu noto já algumas delas!

Tenho uma teoria

... desde criança que diz que quando um ano me começa mal, é porque vai acabar bem!
E é essa a esperança. Esta semana entre deixar mais 180€ no mecânico, uma gripe e uma dor de dentes que só me apetece ir ali espetar a cabeça contra a parede, ainda anda muito rebuliço à minha volta.
Principalmente a nível profissional as coisas andam complicadas e definitivamente tenho de tirar férias assim que possível.
Agora tomei Clonix que acalmou as dores masque me rebentou o estômago porque estou cá com uma azia.
E tenho uma festa, hoje à noite. Daquelas que promete.

Este ano gostava de mais calma na minha vida (não está fácil), quero começar a praticar meditação. Achava que começar a ir às aulas de Yoga no ginásio me ia ajudar mas as horas das aulas de Yoga são tão boas, que ainda não tive um dia em que pudesse ir, porque estou sempre a trabalhar.
Gostava de aprender mais este ano.

Boa notícia da semana: vou ser tia pela sexta vez =)

Constatação do dia

Saí de casa sem maquilhagem.
Não é que use muita mas pelo menos um lápis e rimel nos olhos meto sempre.
E só quando cheguei ao trabalho é que dei por ela.
Pura e simplesmente esqueci-me, o que para mim é quase o mesmo que me esquecer de trazer uma perna.
Preciso de férias.

A morte do príncipe encantado (e não estou a falar do Eusébio)

Até porque ontem chorei rios a ver as cerimónias do Eusébio.
Estou a referir-me ao Diogo da Casa dos Segredos 4. Eu antes abominava estes programas, depois comecei a perceber que são muito bons para analisar o ser humano, e mais uma vez isto veio prová-lo.
Para quem acompanha é mais fácil entender, mas basta saber que o Diogo sempre foi um dos meus jogadores preferidos desta edição: educado, (muito) bonito e jeitoso, amoroso, defendeu sempre a Sofia. Aproximou-se dela, quando viu que ela estava envolvida com o Tierry deu-lhe espaço e aproximou-se mais da Maria Joana e quando a Sofia finalmente pareceu ultrapassar a cegueira pelo pai da sua filha, o Diogo avançou com paciência e determinação.
"Amo-te de manhã, de dia e à noite" - dizia ele. "Quero casar contigo."- acrescentava.
E eu pensava que a Sofia com todos os seus defeitos tinha tido uma grande sorte, porque se tinha visto livre de um filho da mãe e tinha um príncipe encantado. Eu torcia por ele para ganhar.
Ficou em terceiro. E o que é que ele faz na primeira noite fora da casa, enquanto a Sofia vai a casa ver a filha?
Passa a noite com a Maria Joana. E nunca mais fala com a Sofia, não lhe atende os telefonemas, não lhe dá uma explicação, népias...
E isto a mim choca-me. Choca-me que haja alguém que saiba fingir durante tanto tempo e tão bem. Que haja gente capaz de magoar alguém de tamanha forma só para ganhar um prémio. Só por dinheiro. Que nem sequer ganhou. Para mim é também uma espécie de prostituição. O príncipe encantado afinal estava a prostituir-se.
Fosse eu do círculo de amigos dele e era incapaz de voltar a confiar em tal pessoa. Fosse eu empregadora, nunca o contrataria para trabalhar. Alguém assim falso faz a cama a qualquer um.
O que vale é que tenho para mim que o que se dá, é o que se recebe.