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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ainda acerca dos exercícios

(Ver post abaixo)
Perguntam-me se são necessários acessórios. Ela usa alguns que são imprescindíveis: corda de saltar, um banco e pesos para os braços. Ao início eu usava garrafas de água com areia, para fazer os pesos. Um dia deixei-me disso, fui a uma loja de chineses e trouxe os pesos de 3KG, o tapete de yoga e a corda de saltar por 15€.
A minha estação de treino =)

Na imagem podem ver o banco que utilizo (estava há anos na nossa garagem, já nem me lembro de onde veio), a corda, os pesos e o tapete rosa...tem também as coisas do marido fazer BTT, que ele às vezes apodera-se do banco, e a Mia também!

Kayla na Grécia, podem usar um muro como "banco" de saltos

 A Kayla ainda usa, de vez em quando, uma bola medicinal (eu uso sempre os dois pesos, dá para agarrar nos dois ao mesmo tempo, a substituir a bola) e um step, este considerei comprar porque na Decathlon nem são caros, é que em casa não tenho um único degrau! Também ainda só me apareceu um único exercício com ele, e deitei um bancos que tenho, que dão para "espalmar", uns em cima dos outros e serviu.








Ontem fui fazer, pela primeira vez, o cardo HIIT que ela só recomenda a partir da 8ª semana, foram 15 minutos, e o meu coraçãozinho ia saindo pela boca.
Eu pronta para a corrida


O que vi enquanto corria: aula de yoga ao ar livre!
Há mais de um mês que ando a correr pelo menos 3x / semana. Continuo a detestar. eh eh Mas tenho fé de ainda me tornar uma pessoa que ama a corrida. É que quem corre, não engorda - já diz um colega meu de 50 anos todo fit, que sempre correu.

Bons treinos!

sábado, 26 de julho de 2014

A minha mãe: doméstica de profissão, GPS por aspiração

Cenário:
Eu a conduzir, a minha mãe no lugar do passageiro, localidade desconhecida, cruzamento à frente e GPS a mandar virar à esquerda.
Mãe: Olha que eu já passei aqui! E é em frente!
Panda segue em frente no cruzamento. GPS a mandar fazer inversão de marcha, e a mãe a mandar voltar para trás porque, se calhar, estava errada. Panda volta ao cruzamento.
Mãe: Olha vira à direita, pelas placas deve ser à direita.
Panda vira à direita no cruzamento. GPS a mandar fazer inversão de marcha e mãe a começar a duvidar do caminho. Panda volta ao cruzamento.
Panda prepara-se para virar à esquerda, única hipótese em falta, GPS bate palmas por finalmente lhe darmos ouvidos e...
Mãe: Para onde vais???? Por aí não é de certeza!!
Panda explode: Ó mãe! Se não é em frente, se não é pela direita, se não é pela esquerda, e de onde viemos também não é, por onde é???? Pelo céu? Decida-se!
Mãe não se dá por vencida, desliga o GPS,  manda seguir pela direita, e quando já estou quase a chamar um helicóptero de resgate, é que me lembro de ligar o GPS, ignorar os palpites da mãe e chegar ao destino.
Mãe:Não digas nada ao teu pai, vai gozar-me durante semanas...

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Espelho meu, espelho meu, há alguém que parta mais dentes que eu?

Sim a saga dos dentes partidos (aqui e aqui, por ex) continua.
Tenho uns dentes bonitos mas que continuam a partir como se fossem unhas, é deles, nada a fazer.
O mês passado parti a "esquininha" de um. Este Domingo parti outro assim à grande. Fui ontem à dentista que me arranjou os dois dentes.
Levei anestesia, dose cavalar, e depois de uma hora de boca aberta, fui para casa. Esta noite não dormi nada. Não conseguia fechar a boca, a massa dos dentes estava ligeiramente mais alta do que devia, e oh senhores, parecia-me tortura chinesa. De manhã, bem cedo, liguei para o consultório e de lá venho agora.
Incrivelmente como uma pequena diferença incomoda muito, dói-me imenso o maxilar do lado contrário ao que arranjei os dentes, só por não conseguir encaixar devidamente a cremalheira!
E agora vou fazer os meus ecercícios da Kayla Itsines, e depois pode ser que de tarde vá apanhar um solzinho, coisa que ainda não fiz este ano.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Deve ser a ternura dos trinta a chegar...

E eu, que nunca quis ser mãe, dei por mim a pensar que, se vou estudar nos próximos dois anos, não vou poder tratar de engravidar.
E bateu uma tristeza.

Eu sei bem que, amanhã por exemplo, acordo e só de pensar em ter de andar a tratar de coisas de bebé, passa-me a vontade.
Deve ser aquela coisa de saber que não posso... Dá sempre vontade de ter o que não se pode...
Ou isso, o relógio biológico existe mesmo. Mas paciência, terá de esperar.

Estudar ou não estudar... decisions...decisions

Vai que um belo dia, eu não devia ter mais nada para fazer e deu-me uma vontade feroz de me voltar a candidatar à Universidade.
Para quem não sabe, sou licenciada em Comunicação Social (ainda sou do tempo dos 5 anos de curso). Licenciatura que nunca me serviu para absolutamente NADA.
Nem para aprender nada de especial, nem para arranjar emprego, nem para fazer amigos... um grande NADA é o que eu guardo de cinco anos que andei a queimar as pestanas (uma das melhores alunas), e a gastar dinheiro em vez de poupar, que em 5 anos muito dinheirinho podia ter colocado de lado.
Agora tenho um emprego mais ligado à área da Gestão, coisa que vim eu a descobrir de que gosto muito, comecei nas caixas a registar, e fui subindo de posição/cargo ao longo dos anos (o que voltou a acontecer a semana passada), e finalmente esta promoção veio acompanhada das respectivas regalias todas a que tem direito (e não só o trabalho). E disto eu sinto-me orgulhosa, porque não é toda a gente que começa na posição mais baixa e vai subindo.
Mas, regressando ao início, nesse belo dia em que eu não devia ter nada para fazer, candidatei-me ao Mestrado em Gestão. Fiz tudo nesse dia, incluindo pagar os 30€ de inscrição, pelo que quando me apercebi que devia ter mandado a candidatura também pelo correio, e não só por e-mail, fiquei em pânico só de pensar que gastei 30€ à toa! Mandei mail para a universidade e disseram-me que não havia problema.
Pois que hoje saíram os resultados. E eu fui admitida... até fiquei em 12º lugar em 65 candidatos!
E depois da reacção inicial de "yay, entrei!!!", veio a reacção de:
 "ai, mas isto vai ser uma carga de trabalhos! Mas eu já tenho tanto que fazer! Lá se vão as folgas! São dois anos! Tenho de  voltar a estudar! Tenho de voltar a fazer trabalhos de grupo! Ninguém merece voltar a fazer trabalhos de grupo, aos 30 anos de idade! Ai, que isto são 1750€  de propinas ao ano! Eu não tenho 1750€ para gastar em propinas! E se tiver não sei se é aí que os quero gastar! Não me vão dar bolsa de estudos, de certeza! Ai, que isto não vai valer a pena! Para que me meto eu nestas coisas? Se uma licenciatura nunca me valeu de nada, porque há-de valer um mestrado? Ai, que andam para aí tantos gestores que estão bem na vida e nunca estudaram! Ou se vai lá por cunhas, ou por muita experiência de trabalho/sorte! Não é por ter mestrado, que me vou safar melhor!"

Pronto... e agora senhores? Vale a pena matricular-me (é que são mais 126€), ou nem isso?
Isto é que estão a ser umas férias interessantes... no dia antes de vir de férias, fico a saber da promoção e já venho com "trabalho de casa", e os nervos que me deixa  saber que quando regressar ao trabalho, nada será igual (só as paredes onde já trabalhava), hoje é isto que me deixa indecisa... e se há pessoa com medo de mudanças, sou eu!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Primeiro dia de férias

Antes de mais o meu sono anda parvo... desde há uma semana que ou me custa adormecer, ou adormeço, durmo 4h, acordo e fico acordada mais de 2h, e depois volto a adormecer... só que normalmente por essa altura é hora de ir para o trabalho. Mas hoje foi o primeiro dia de férias, então fiquei acordada das 4h às 6h, mas depois ainda voltei a dormir até às 10h.
10h00: Acordar
10h10: Fazer os 30 minutos de exercício segundo o plano da Kayla Itsines. E disto, senhoras, ainda tenho de vos falar num post adequado. Estou a iniciar a terceira semana, já vejo resultados e provavelmente irei vender o guia para quem mais quiser segui-lo.
10h45: Apanhar uma máquina de roupa, colocar outra a secar, tirar a loiça da máquina, tomar pequeno-almoço, dar de comer à gata..
12h00: Tomar banho e ir às compras ao Pingo Doce
13h00: Fazer o almoço, acordar o marido (ah, pois), almoçar
14h00: Começar a arrumar a casa a fundo
18h00: Preparar jantar
19h00: Jantar
20h00: Continuar a arrumar a casa, particularmente dar ordem aos papéis no escritório
21h30: Passar a ferro
23h00: Finalmente parar e estar a escrever isto

É sempre assim no meu primeiro dia de férias. Farto-me de trabalhar, porque sinto que só consigo relaxar, depois de tudo estar arrumado.
Estas férias não se esperam muito animadas. O marido trabalha, este ano não deu mesmo para conciliar, prometi ajudar a minha mãe com umas tarefas no campo e arrumar a fundo a casa deles, porque ela não está nada bem da perna... para a semana vou ter dois dias a minha afilhada comigo, porque a minha irmã não tem com quem a deixar, e cheira-me que praia nem vê-la...
Mas espero poder dar olhadela nos saldos, ir ao Porto com a minha mãe fazer um passeio de barco no Douro (algum conselho?), ler, pôr a série "Pretty Little Liars" em dia, e ver se finalmente acerto o sono!

domingo, 20 de julho de 2014

#100happydays Days 26 a 30


Primeira comunhão da minha princesa (afilhada) Rafaela. #100happydays #day26

Porque esta gata me deixa happy tantas tantas vezes e eu tive saudades dela nas férias. #100happydays #day27 #mia

Welcome sun again. #100happydays #day28 #sol #calor

O meu final de noite habitual: a cama, um livro e a Mia. Só falta o Peixe a viciar no telemóvel. #100happydays #day29 #cadavezmenostv

Caminhada com a Martinha, check! #100happydays #day30

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Happy!!!

Que boa notícia eu hoje tive.  (não estou grávida, antes que comecem a imaginar que é isso).
Espero falar vos disso daqui a um mês.
Realmente não há nada tão forte como ter uma atitude positiva, para ver a nossa realidade mudar.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Sushi much?

Depois de ler, em tudo quanto é blog e facebook, que o sushi é a oitava maravilha deste mundo, eu e o marido decidimos experimentar.
O jantar do terceiro aniversário de casamento foi passado num restaurante japonês, com sushi à descrição, e até um daqueles japoneses com uma tira na cabeça, a mandar facas ao ar e a bater com elas no balcão, e a fazer sushi mesmo ali à frente dos ocidentais.
Também já ouvi dizer que é um gosto que se vai adquirindo, e talvez só essa esperança, me levará de novo a pagar para comer algo que me deixou enjoadíssima.
Já o marido, que foi todo o caminho a resmungar que se quisesse comer peixe cru ia ao rio apanhar trutas, adorou aquilo tudo! Foram pratadas de sushi para ele! 
Eu tenho uma norma mental que me impede de comer coisas que eu não sei o que são, mas ele não. Então, quando ele enfia umas "línguas" vermelhas na boca, que eu dizia que deviam ser algas, e começa a mastigar... e a abrir muito os olhos... e a ficar vermelho... e a esbugalhar ainda mais os olhos... e de repente cospe as "línguas" mastigadas para o prato, como se a vida dele dependesse disso, fez-me a noite. Matei-me a rir. Eu, e o japonês que nos estava a servir e nos disse que aquilo era gengibre, só para mastigar, tipo corta-sabores, e não engolir...
Não foi mau, mas quando saímos de lá e eu olhei para o restaurante de picanha do outro lado, dei o dinheiro por desperdiçado.
...
Em seguida fomos ao cinema. O marido queria mostrar-me que eu conseguia vencer a fobia. Vimos o "Maléfica" numa sala com pouquíssima gente e fiquei no lugar junto ao corredor central. Não tive ataque de pânico e o filme vale tanto a pena! Lindíssimo.

domingo, 13 de julho de 2014

Finalmente acabou!!!!


Não gosto, nem percebo muito... mas a sensação que tenho é que ganha sempre estes campeonatos a primeira equipa a jogar contra Portugal...

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A inversão dos papéis

Estou a chegar aquela fase da vida em que os papéis se começam a inverter.
Em vez de serem os pais a tomar conta de nós, somos nós a tomar conta deles.
Porque é preciso escutá-los, passam muito tempo em casa e querem desabafar; é preciso ir com eles ao médico, porque o corpo está frágil e surge de tudo; é preciso ajudá-los a fazer tarefas que antes eram simples para eles e deixaram de ser; é preciso acalmá-los porque passam muito tempo um com o outro e têm queixinhas para fazer...
A memória já não é a mesma e já me apercebi que a minha mãe fica muitas vezes desorientada, e descarrega no meu pai. A capacidade de tomar conta de uma casa enorme e de uma quinta também já não é a mesma, e o pai, homem habituado a encontrar tudo feito, não sabe ajudar e a mãe já não chega a tudo.
Eu faço os muitos km's que nos separam quando posso e ajudo como posso. Gostava de viver mais perto. Gostava de poder ajudar mais. Tenho irmãos a viver tão perto deles e que parece que não se apercebem das coisas, ou não querem perceber...
É para mim o maior desafio da minha vida até agora e é muito complicado lidar com isso.
Ter de dar a mão e tratar como meninos, a quem me deu a mão e me tratou em menina.
Quero dar-lhes o melhor, tal como eles sempre o quiseram para mim. São os meus velhotes, são lindos e eu amo-os tanto.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A paixão

Ontem fui fazer uma caminhada até ao Bom Jesus de Braga com o meu marido.
Ele consegue subir o escadório a correr mas eu (ainda) não. Pelo que nessa parte ele segue à frente e depois nos encontramos lá em cima.
A meio das escadas (as últimas) que vão para a Igreja apanho dois adolescentes com tamanho fogo, que ele levantou-lhe a saia e ela estava com a tanga (e tudo mais) a ver-se. Quando me veêm a passar junto deles, olham para mim e eu só lhes digo: "Que sorte! Estou a ver-lhe as cuecas e nem paguei bilhete!"
Confesso que não achei que fosse sítio para estarem naqueles preparos, muita gente vai lá para passear, para fazer desporto, para namorar, mas no fundo é um local religioso, haja o mínimo de respeito.
Ao descer já ia com o marido e voltamos a cruzar-nos com eles, estavam abraçados e o rapaz mal me viu ficou todo corado. Disse-lhes: "Não levem a mal. Há 13 anos atrás quando o conheci (apontei para o marido) também éramos assim".
E é bem verdade. O início do namoro e a paixão são tão especiais na vida de uma pessoa. 
Faz hoje 13 anos, eu tinha 16 e trabalhava a part-time no Mc'Donalds. Um colega de trabalho pediu-me para irmos passear no fim do turno. Começou o namoro, e há três anos atrás a esta hora estava a entrar na igreja para lhe dar o "sim".
A paixão é muito boa e bonita, mas é o amor e o respeito que nos fazem ficar ao lado dessa pessoa. Porque as paixões vão e vêem, e mais do que ter alguém que nos levante a saia num vão de escada, é importante ter alguém que nos segure a mão no dia-a-dia.