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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Para todos que têm alguém especial no local de trabalho

Esse alguém que vos inferniza a vida seja de que maneira for. Deixo-vos ESTA entrevista publicada no Público, a Christophe Dejours que estuda nomeadamente suicídios no local de trabalho. E como a mecânica das empresas está a transformar-se levando a que algumas pessoas só vejam a ganância, só queiram o mal dos outros, se calem por medo... levando a que outras pessoas com valores mais íntegros acabem por desesperar.

4 comentários:

S* disse...

Que desespero. :(

Anónima disse...

O artigo está muito bem escrito e é mesmo verdade. E lendo, vejo que não sou doida. Infelizmente de certa forma também sofri um pouco com isso em alguns empregos. E vejo hoje, desempregada, como o mundo é injusto, porque muitos parece que não querem bons trabalhadores, mas sim pessoas competitivas e que falam falam. Sinceramente não sei. E digo mesmo, quem cala é tão mau como o outro que faz mal. Já defendi pessoas e depois quando chegava a minha vez, ainda diziam que a culpa era minha. Por isso estamos cada vez mais formatados a sermos egoistas, e pensarmos em nós. E será mesmo essa a solução?!

Anónimo disse...

Falo aqui em meu nome e não pretendo ser detentora da verdade universal nem parecer desumana mas é preciso saber que nos casos de suicidio no emprego, na maior parte das vezes, as pessoas têm outros problemas em paralelo nas suas vidas (ex: problemas de casal).
Acabo de despedir-me de um emprego por estar à beira do burnout (investimento pessoal a mais, cansaso acumulado...) e prefiro ainda passar fome por não ter um emprego do que suicidar-me por causa de uma empresa! Não se esqueçam que no dia em que as empresas não precisam dos funcionarios é pontapé no rabo e rua! Ha algum emprego neste mundo ou alguma empresa que se possa trocar por uma vida humana?!

Panda disse...

Isso também é verdade Café Lisbonne, e o próprio médico refere isso na entrevista. Mas refere também o caso de uma mulher que a nível pessoal estava tudo bem. E que a pressão para se ser bem sucedido a nível profissional hoje em dia é bem maior, do que a nível pessoal. Mas claro é necessário conseguir separar as águas. Beijinho