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quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Gossip Girl
Olá maltinha!
Sim, sumi durante algum tempo, culpa do excesso de trabalho aliado com o vício na série Gossip Girl!
Eu sigo algumas séries, não perco um episódio de Walking Dead assim que estreia, nem de Teoria de Big Bang. Já fui viciada em Anatomia de Grey, agora desmoralizei e tenho a última temporada inteira por ver... nas minhas férias vi a única temporada de "13 reasons why" em dois dias...
E há dias estava a pensar numa nova série para ver (eu gosto de começar a ver séries que já vão avançadas para não esperar muito por episódios novos), e estavam a falar muito nos 10 anos desde que tinha estreado "Gossip Girl".
Ora, primeiro a série passa-se em NY e eu adoro tudo o que tenha a ver com essa cidade. (Friends, Seinfeld, Sexo e a Cidade... ) e estava realmente a escapar-me esta série passada em Nova Iorque. Além disso tem a Blake Lively que é uma fofinha.
Pois bem, comecei a ver e agora todos os minutos livres são passados agarrada ao Ipad a ver Gossip Girl.
Não me apetece ler, não me apetece nada mais elaborado para a cabeça, não me apetece snapchat ou instastories....
Acontece é que ia eu no 5º episódio da 1ª temporada, vi uma entrevista aos actores em que assim do nada e sem Spoiler Alert revelaram quem é a Gossip Girl... eu sei que a série já terminou há anos e devia ter cuidado mas foi assim de repente, por isso desde praticamente do início que sei um dos maiores mistérios.
Ainda assim a série é suficientemente boa para me ter agarrada.
E vocês que andam a ver?
xoxo Panda =)
sábado, 26 de agosto de 2017
O ciclo da vida
Ontem fui ao segundo funeral em duas semanas, e hoje sinto-me emocionalmente exausta.
A morte nunca me meteu aflição, lido bem com ela, sei que é inevitável, sei que vou sofrer horrores quando for a vez de alguém que me seja realmente próximo, mas em relação à minha só espero que não seja sofrida.
A mim o que me mete aflição é a terceira idade. É a falha do corpo, da mente e acima de tudo dos nossos familiares.
Antigamente, muitos ou poucos filhos, as mulheres ficavam em casa, mal ou bem, havia sempre alguém disponível e os nossos velhos eram mais respeitados, e tinham uma tranquilidade maior em relação ao futuro. As mulheres começarem a trabalhar como os homens é algo muito recente e eu acho que o nosso país e sociedade não estão preparados ainda para isso, a nível económico, de acção social, de estruturas e mentalidades.
O primeiro dos funerais a que fui, não quero entrar em pormenores, mas foi de alguém que se suicidou. Era das pessoas mais alegres que conheci até se reformar. Até ficar em casa o tempo todo, só com o marido, na terra natal onde nada se passa. Isolada.
Ontem foi de um tio do meu marido. No caso dele já estava a sofrer há anos e já se esperava este resultado. O que me meteu dó foi ver a avó do meu marido, 90 anos, a ter de lidar com a morte de um filho. A avó do meu marido, mora numa aldeia no cu de Judas, sozinha. Mora sozinha há quarenta anos. É ela, o terço e a televisão. Dia após dia. Há Qua-ren-ta anos.
Os filhos não se entendem uns com os outros. Todos acham que fazem o melhor que podem para a ajudar e os outros não. E se querem saber eu acho que nenhum faz nada de jeito. Nenhum deles! Acho que é triste ter 90 anos, o corpo já mal se equilibrar e ter de passar segunda,terça,quarta,quinta,Sexta,sábado,domingo,Segunda, terça,quarta,quinta,Sexta, sábado,domingo....sozinha. Assim com uma visita esporádica de um ou outro.
As pessoas têm a sua vida, e empregos porque o dinheiro, é claro, faz falta. Mas pergunto me o que é mais importante nesta vida. O que nos diz a consciência quando é tarde de mais, ou a nossa vez....
Já disse que estou exausta?
A morte nunca me meteu aflição, lido bem com ela, sei que é inevitável, sei que vou sofrer horrores quando for a vez de alguém que me seja realmente próximo, mas em relação à minha só espero que não seja sofrida.
A mim o que me mete aflição é a terceira idade. É a falha do corpo, da mente e acima de tudo dos nossos familiares.
Antigamente, muitos ou poucos filhos, as mulheres ficavam em casa, mal ou bem, havia sempre alguém disponível e os nossos velhos eram mais respeitados, e tinham uma tranquilidade maior em relação ao futuro. As mulheres começarem a trabalhar como os homens é algo muito recente e eu acho que o nosso país e sociedade não estão preparados ainda para isso, a nível económico, de acção social, de estruturas e mentalidades.
O primeiro dos funerais a que fui, não quero entrar em pormenores, mas foi de alguém que se suicidou. Era das pessoas mais alegres que conheci até se reformar. Até ficar em casa o tempo todo, só com o marido, na terra natal onde nada se passa. Isolada.
Ontem foi de um tio do meu marido. No caso dele já estava a sofrer há anos e já se esperava este resultado. O que me meteu dó foi ver a avó do meu marido, 90 anos, a ter de lidar com a morte de um filho. A avó do meu marido, mora numa aldeia no cu de Judas, sozinha. Mora sozinha há quarenta anos. É ela, o terço e a televisão. Dia após dia. Há Qua-ren-ta anos.
Os filhos não se entendem uns com os outros. Todos acham que fazem o melhor que podem para a ajudar e os outros não. E se querem saber eu acho que nenhum faz nada de jeito. Nenhum deles! Acho que é triste ter 90 anos, o corpo já mal se equilibrar e ter de passar segunda,terça,quarta,quinta,Sexta,sábado,domingo,Segunda, terça,quarta,quinta,Sexta, sábado,domingo....sozinha. Assim com uma visita esporádica de um ou outro.
As pessoas têm a sua vida, e empregos porque o dinheiro, é claro, faz falta. Mas pergunto me o que é mais importante nesta vida. O que nos diz a consciência quando é tarde de mais, ou a nossa vez....
Já disse que estou exausta?
domingo, 20 de agosto de 2017
Os verdadeiros heróis
Hoje vi um documentário sobre esta senhora: Audrey Evans.
No pc onde estou não dá para colocar o link do Youtube, mas pesquisem. Tem 92 anos actualmente e uma vida extraordinária.
Resumindo, esta senhora dedicou a sua vida a facilitar e ajudar a vida de milhões. Ajudou no desenvolvimento de novas técnicas de combate ao cancro pediátrico e é uma das fundadoras das casas Ronald McDonald, casas essas que são de grande ajuda a famílias com filhos a fazer tratamentos longe da sua própria casa.
Às vezes ponho-me a pensar no propósito da minha vida. Que fiz eu para mudar o mundo? É certo que muito ajudo os meus irmãos e pais, e acredito que provoquei uma mudança profunda para melhor na vida do meu marido, mas fora essas coisas que são o mínimo que se espera de um ser humano equilibrado, não tive impacto em nada.
Percebam que é uma única mulher que directa ou indirectamente, a sua passagem nesta vida, ajudou MILHÕES de outras vidas. Deve ser bom saber que se fez isso.
Revolta-me é que só se oiça falar em Messi's, Beyoncé's e se pague 222 milhões pela transferência de um Neymar... enerva-me que não se oiça falar destes verdadeiros heróis e não se idolatrem pessoas com atitudes e feitos destes.
É assim que eu vejo que a humanidade não está perdida.
domingo, 13 de agosto de 2017
Relógio novo DKNY
Olá maltinha!
Normalmente sou uma pessoa que não gasta grande dinheiro em futilidades (e roupa, sapatos, acessórios e afins... são para mim futilidades).
Mas com a idade tenho dado por mim mais apostada em investir em ter bom e pouco. Pouco sempre foi a minha regra, mas nunca me importei se além de pouco era mau.
Ora isto para dizer que pela primeira vez resolvi investir algum dinheiro num relógio. Um relógio que considero mais elegante e que espero me dure bastantes anos.
É da DKNY, comprei na loja BlueBird e deixo algumas fotos. Gostam?
Normalmente sou uma pessoa que não gasta grande dinheiro em futilidades (e roupa, sapatos, acessórios e afins... são para mim futilidades).
Mas com a idade tenho dado por mim mais apostada em investir em ter bom e pouco. Pouco sempre foi a minha regra, mas nunca me importei se além de pouco era mau.
Ora isto para dizer que pela primeira vez resolvi investir algum dinheiro num relógio. Um relógio que considero mais elegante e que espero me dure bastantes anos.
É da DKNY, comprei na loja BlueBird e deixo algumas fotos. Gostam?
sábado, 12 de agosto de 2017
O desafio do Nas Daily
Olá maltinha!
Conhecem o Nas Daily e os seus vídeos?
Resumindo e para quem não conhece o Nas ele faz vídeos sobre si ou outras pessoas que têm a duração de um minuto. E são vídeos fantásticos, que nos põem a pensar.
Um dia o Nas acordou, fez as contas à média de idades com que as pessoas no seu país morrem, e percebeu que já tinha usado 32% da sua vida. Então despediu-se do seu emprego e correu meio mundo a fazer vídeos que coloca no facebook.
Eu admiro gente com esta coragem, que abdica de estabilidade por experiências de vida únicas. Acontece que o Nas está a ter tanto sucesso que neste momento quer contratar pessoas para trabalhar com ele. Ele paga as viagens e o equipamento de vídeo, e as pessoas lá vão como ele, viajar e conhecer gente interessante sobre as quais filmar.
Não é fácil, tem que se ter uma grande capacidade de conexão com os outros, e de desprendimento, para se deixar um emprego e os nossos entes queridos e ir à aventura.
Eu honestamente, do fundinho do meu coração, acho-me capaz de fazer o que o Nas faz. Só não consigo ir e deixar cá marido e pais. Tivesse eu 20 anos outra vez e era capaz de me desunhar para tentar fazer parte da equipa dele. Neste momento sinto que tenho obrigações não só para comigo mas também para quem me quer bem.
Se não o fazem já, sigam o Nas no Facebook que não se vão arrepender.
Conhecem o Nas Daily e os seus vídeos?
Resumindo e para quem não conhece o Nas ele faz vídeos sobre si ou outras pessoas que têm a duração de um minuto. E são vídeos fantásticos, que nos põem a pensar.
Um dia o Nas acordou, fez as contas à média de idades com que as pessoas no seu país morrem, e percebeu que já tinha usado 32% da sua vida. Então despediu-se do seu emprego e correu meio mundo a fazer vídeos que coloca no facebook.
Eu admiro gente com esta coragem, que abdica de estabilidade por experiências de vida únicas. Acontece que o Nas está a ter tanto sucesso que neste momento quer contratar pessoas para trabalhar com ele. Ele paga as viagens e o equipamento de vídeo, e as pessoas lá vão como ele, viajar e conhecer gente interessante sobre as quais filmar.
Não é fácil, tem que se ter uma grande capacidade de conexão com os outros, e de desprendimento, para se deixar um emprego e os nossos entes queridos e ir à aventura.
Eu honestamente, do fundinho do meu coração, acho-me capaz de fazer o que o Nas faz. Só não consigo ir e deixar cá marido e pais. Tivesse eu 20 anos outra vez e era capaz de me desunhar para tentar fazer parte da equipa dele. Neste momento sinto que tenho obrigações não só para comigo mas também para quem me quer bem.
Se não o fazem já, sigam o Nas no Facebook que não se vão arrepender.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
O cinema em dia: Dunkirk
Olá maltinha!
Está em cartaz o fime Dunkirk do Christopher Nolan e eu já fui ver. Filmes com o actor Tom Hardy (o meu preferido) são obrigatórios para mim.
Adorei o filme e recomendo. Apesar de ter pouco diálogo, apesar do Tom Hardy e do Cillian Murphy (também adoro) aparecerem pouco, o filme não tem momentos aborrecidos. E põe-nos a pensar sobre algo que realmente aconteceu e que na nossa vidinha nem nos lembrámos do que os nossos antepassados tiveram de sofrer.
Eu, anjinha, é que só percebi no final do filme, uma dica que eles dão no início: a acção que vemos durante o filme equivalem a uma hora no ar, um dia no mar e uma semana em terra... eu cá vi aquilo e achei que estava a acontecer tudo ao mesmo :D
Já agora é o segundo filme em que o Christopher Nolan coloca uma máscara n acara do Tom Hardy o tempo todo... com uma cara daquelas é um pecado e não concordo :) eh eh
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cinema
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Aquele conselho vital
Olá maltinha!
Se há conselho que eu gostaria de ter dado a mim própria há uns anos atrás é: sê sempre bondosa para os outros.
Não é que eu tenha sido má para alguém, nunca foi do meu feitio ser invejosa ou desejar o mal.
O meu principal problema era eu dar tanto de mim aos outros e esperar na mesma medida em troca. E quando isso acontecia, o que é normal dado que ninguém é igual a ninguém, eu levava as coisas a peito. Queria da parte dos outros a mesma manifestação de apoio e a mesma lealdade cega. E se não a tinha, quebrava a confiança e simplesmente colocava as pessoas de lado.
Ainda hoje acho que não devemos "carregar" connosco pessoas negativas. No entanto, penso que se eu tivesse sido mais compreensiva e tolerante, e no fundo mais bondosa, com todos teria poupado muitos dissabores.
Com a idade também vamos aprendendo que tudo o que sobe, desce. Que o que vai, volta. E quando somos genuinamente bondosos para todos os que nos rodeiam na subida, temos pessoas sempre dispostas a ajudar-nos na descida ou em todos os momentos.
Quando realmente me apercebi disso, comecei a perdoar pequenas coisas e a ter uma energia mais positiva sempre a rodear-me, o que também atrai gente positiva.
Não tive este conselho mais nova, mas ainda vou muito a tempo de fazer usufruto dele. :)
Se há conselho que eu gostaria de ter dado a mim própria há uns anos atrás é: sê sempre bondosa para os outros.
Não é que eu tenha sido má para alguém, nunca foi do meu feitio ser invejosa ou desejar o mal.
O meu principal problema era eu dar tanto de mim aos outros e esperar na mesma medida em troca. E quando isso acontecia, o que é normal dado que ninguém é igual a ninguém, eu levava as coisas a peito. Queria da parte dos outros a mesma manifestação de apoio e a mesma lealdade cega. E se não a tinha, quebrava a confiança e simplesmente colocava as pessoas de lado.
Ainda hoje acho que não devemos "carregar" connosco pessoas negativas. No entanto, penso que se eu tivesse sido mais compreensiva e tolerante, e no fundo mais bondosa, com todos teria poupado muitos dissabores.
Com a idade também vamos aprendendo que tudo o que sobe, desce. Que o que vai, volta. E quando somos genuinamente bondosos para todos os que nos rodeiam na subida, temos pessoas sempre dispostas a ajudar-nos na descida ou em todos os momentos.
Quando realmente me apercebi disso, comecei a perdoar pequenas coisas e a ter uma energia mais positiva sempre a rodear-me, o que também atrai gente positiva.
Não tive este conselho mais nova, mas ainda vou muito a tempo de fazer usufruto dele. :)
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
Summer time
Olá maltinha!
Porque é que todos os anos eu planeio tanta coisa para o Verão?
Estamos na Primavera e eu só penso: este ano vou à praia! E à piscina! E vou fazer um trilho do Gerês e fazer várias caminhadas até ao Bom Jesus... tenho de organizar um jantar com os amigos. E convencer o marido a ir aqui e ali... Há cerca de dois anos que digo que vou fazer os Passadiços do Paiva...
e depois o Verão chega e eu só apanho sol se tiver férias marcadas fora (como este ano, que fiz praia três dias em Menorca). Ainda não fui à praia cá, nem à piscina, nem fui ao Gerês, nem fiz caminhadas nenhumas e já adiei os Passadiços para as férias de Outubro.
Dizem que o 1º de Agosto é o 1º de Inverno e eu tenho a sensação que o tempo no Verão me foge por entre os dedos.
Também são assim?
sexta-feira, 28 de julho de 2017
Maquilhagem: batons Rimmel, Kate Moss
Eu amo maquilhagem.
Eu sou aquele tipo de mulher que passa um ano sem comprar sapatos, meses sem comprar roupa e está tudo ok. Mas eu adoro maquilhagem (não é que também compro muito, prefiro ter pouca mas boa).
Aqui há uns meses decidi fazer um workshop de auto-maquilhagem com uma maquilhadora profissional. Infelizmente não era só para mim, éramos um grupo de cinco pessoas e uma delas tentava sempre centrar as atenções nela, pelo que acabou por não ser uma formação muito individualizada.
Ainda assim, deu para apanhar umas óptimas dicas, que tenho aplicado em mim desde aí.
Em termos de produtos, a formadora era um pouco avessa a recomendar-nos marcas, pois não era esse o objectivo da formação, mas lá acabou por dizer que em termos de preço/ qualidade era grande fã dos batons da Rimmel, da linha Kate Moss.
Comprei em Barcelona os primeiros, embora os possam encontrar em supermercados como o Continente. Por cá custam perto de 8€, em Barcelona comprei a 4,5€.
Comprei o nº 3, um tom nude, e foi a primeira vez na minha vida que usei um batom de princípio a fim. É o meu batom preferido do dia a dia. Entretanto, a semana passada quando estive em Barcelona novamente, voltei a comprar.
Tenho também um rosa claro, cujo nº agora não me recorda, tenho o 107 um vermelho a fugir para bordeaux, e ultimamente comprei o 54, um rosa menos mate e com mais brilho e que não me dura tanto quanto os da outra gama.
Pelo preço são top! Super resistentes e bonitos. Aconselho mesmo.
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beleza,
maquilhagem
quinta-feira, 27 de julho de 2017
Esta noite sonhei
Esta noite sonhei que tinha um bebé.
Sonhei que acordei e fui até ao outro quarto e lá estava no berço a dormir um bebé gordinho e sorridente.
Peguei nele ao colo, estava nu, mas não estava frio. Comecei a enchê-lo de beijos: beijei-lhe a cabeça, a carinha, os braços, as costas, o rabinho, os pés... enquanto ele ria satisfeito.
Levei-o para a minha cama e deitei-o entre mim e o meu marido. Estávamos todos tão felizes.
Acordei nesse momento, a meio da noite, e não consegui voltar a adormecer.
Foi a primeira vez que sonhei que era mãe. E estava tão feliz.
....
Hidrossalpinge. Caiu assim que nem uma bomba. Mas estou habituada a ter de lutar pelos meus sonhos. Nunca nada me vem fácil, mas assim também dou mais valor.
Sonhei que acordei e fui até ao outro quarto e lá estava no berço a dormir um bebé gordinho e sorridente.
Peguei nele ao colo, estava nu, mas não estava frio. Comecei a enchê-lo de beijos: beijei-lhe a cabeça, a carinha, os braços, as costas, o rabinho, os pés... enquanto ele ria satisfeito.
Levei-o para a minha cama e deitei-o entre mim e o meu marido. Estávamos todos tão felizes.
Acordei nesse momento, a meio da noite, e não consegui voltar a adormecer.
Foi a primeira vez que sonhei que era mãe. E estava tão feliz.
....
Hidrossalpinge. Caiu assim que nem uma bomba. Mas estou habituada a ter de lutar pelos meus sonhos. Nunca nada me vem fácil, mas assim também dou mais valor.
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segunda-feira, 24 de julho de 2017
Dicas de viagem: Menorca - as praias
Olá maltinha!
Para terminar o assunto Menorca, falarei agora das praias.
As praias apesar de no mapa parecerem muito perto umas das outras, de carro acabam por ficar muito longe, pois as melhores são bastante inacessíveis, ou seja não têm parque de estacionamento em frente à praia.
Para esclarecer melhor, imaginem uma praia que no mapa fica a 3km da outra, de carro fica a 15km. Pois é preciso andar para trás em estradas muito estreitas, até chegar à estrada principal e depois virar por um caminho muito estreito que vai dar à praia seguinte.
E boa sorte a arranjar estacionamento. E depois de estacionar, toca a caminhar! Na zona sul da ilha, é pelo monte, ao som de besouros. Na zona norte, ao calor mesmo. Dependendo da praia são 15 minutos a 40 minutos a pé. Com crianças não será nada fácil, ou para quem tem mobilidade reduzida.
Mas quando se começa a avistar as praias é uma maravilha! São lindas, de um azul magnífico, água quente... atenção que muitas não têm sequer um cafezito, são selvagens, pelo que têm de ir prevenidos.
Outra questão: para algumas praias há estacionamento limitado. Na estrada principal começam a ver placard´s que anunciam se a praia está ou não lotada. Se disser que está lotada nem se chateiem, se arriscarem ir até lá vão ser mandados para trás por uns fiscais.
Ora a Cala en Turqueta é das mais conhecidas, senão a mais conhecida e estava SEMPRE cheia! Dica, que me deu a senhora da casa e que foi muito útil: para estas praias, a partir das 17h30 +- o placar diz que está cheio mas já não há fiscais, pelo que a essa hora as pessoas começam a abandonar a praia, já há lugares mas o placard continua a dar cheio. Arrisquem a essa hora e vão! Das 18h até o sol se pôr ainda dá para aproveitar muito. Mas a en Turqueta esteve longe de ser a minha praia preferida.
Praia preferida: Cala Pregonda no Norte (dica da senhora da casa)
É das que mais se precisa de caminhar para lá chegar mas estava-se uma maravilha! A areia é mais grossa, o que para mim é óptimo, não tinha excesso de gente pois tem alguns areias distintos, água linda e quente.... recomendo!
Segunda preferida: Macarella
A Macarelleta ao lado também parece divina mas estava demasiado cansada para caminhar mais!
Terceira: Mitjana
Não recomendo: Galdana (demasiado turística, a água sujita, enfim...
Alguma dúvida deixem comentário ou enviem mail: pandaquerida@gmail.com
Para terminar o assunto Menorca, falarei agora das praias.
As praias apesar de no mapa parecerem muito perto umas das outras, de carro acabam por ficar muito longe, pois as melhores são bastante inacessíveis, ou seja não têm parque de estacionamento em frente à praia.
Para esclarecer melhor, imaginem uma praia que no mapa fica a 3km da outra, de carro fica a 15km. Pois é preciso andar para trás em estradas muito estreitas, até chegar à estrada principal e depois virar por um caminho muito estreito que vai dar à praia seguinte.
E boa sorte a arranjar estacionamento. E depois de estacionar, toca a caminhar! Na zona sul da ilha, é pelo monte, ao som de besouros. Na zona norte, ao calor mesmo. Dependendo da praia são 15 minutos a 40 minutos a pé. Com crianças não será nada fácil, ou para quem tem mobilidade reduzida.
Mas quando se começa a avistar as praias é uma maravilha! São lindas, de um azul magnífico, água quente... atenção que muitas não têm sequer um cafezito, são selvagens, pelo que têm de ir prevenidos.
Outra questão: para algumas praias há estacionamento limitado. Na estrada principal começam a ver placard´s que anunciam se a praia está ou não lotada. Se disser que está lotada nem se chateiem, se arriscarem ir até lá vão ser mandados para trás por uns fiscais.
Ora a Cala en Turqueta é das mais conhecidas, senão a mais conhecida e estava SEMPRE cheia! Dica, que me deu a senhora da casa e que foi muito útil: para estas praias, a partir das 17h30 +- o placar diz que está cheio mas já não há fiscais, pelo que a essa hora as pessoas começam a abandonar a praia, já há lugares mas o placard continua a dar cheio. Arrisquem a essa hora e vão! Das 18h até o sol se pôr ainda dá para aproveitar muito. Mas a en Turqueta esteve longe de ser a minha praia preferida.
Praia preferida: Cala Pregonda no Norte (dica da senhora da casa)
Digam lá se ao chegar a vista não é uma maravilha |
Segunda preferida: Macarella
Terceira: Mitjana
Não recomendo: Galdana (demasiado turística, a água sujita, enfim...
Alguma dúvida deixem comentário ou enviem mail: pandaquerida@gmail.com
domingo, 23 de julho de 2017
Dicas de viagem: Menorca
Olá maltinha!
Continuando o post de ontem... chegamos à ilha eram 23h. Coisas práticas:
Carro
Cerca de três meses antes enviei um email para a Autos Amigo (menorcarhire.com), a pedir orçamento para um carro, de quinta à noite a terça de manhã. Demoraram a responder e disseram que eram 150€. Foi o orçamento mais baixo que tive, pelo que respondi que ok, queria alugar, e eles disseram ok não se preocupe. E não me pediram absolutamente mais nada!
Uma semana antes da viagem decidi telefonar para o escritório deles, pediram para enviar foto da carta de condução via WhatsApp e enviar o nº do cartão de crédito.
Pois bem, posso dizer-vos que aluguei carro, correu tudo às mil maravilhas e não vimos uma só pessoa! Tudo tratado por mail e WhatsApp. Saímos do voo, no parque de estacionamento estava o carro. Foi entrar e arrancar para o local onde íamos ficar. No último dia estacionamos o carro no aeroporto, mandamos mensagem a dizer onde ele tinha ficado e foi seguir viagem! Super simples! Andamos muito com o carro, muito mesmo, e no final para atestar o depósito foram 50€.
Casa
Foi a primeira vez que decidimos não ficar em hotel. Depois de muito pesquisar via booking, etc... era tudo muito caro! As nossas viagens são low cost, só assim podemos continuar a fazê-lo. Decidi arriscar pelo AirBnB e alugar apenas um quarto. Ficamos na casa de uma senhora, dos seus cinquenta anos, super simpática, que saía pra trabalhar às 7h da manhã, vinha dormir a siesta quando nós não estávamos e depois regressava às 22h. Ou seja, pouco nos cruzamos com ela.
A casa ficava a cinco minutos a pé da Cala n Brut, a 3 minutos de los Delfines uma zona com supermercados, restaurantes, lojinhas, animação... e a cinco minutos de carro da Ciutadella. (a melhor cidade para se passear). Cinco noites por 250€.
Cala n Brut |
As melhores praias (pelo menos as mais conhecidas) situam-se nesse lado da ilha e a meio mais ou menos, pelo que se é esse o vosso objectivo aconselho a ficarem hospedados pela zona onde nós ficamos, em oposição a Maó.
Comida
Há restaurantes para todos os preços, gostos e feitios. De manhã íamos ao supermercado, comprávamos pequeno almoço, coisas para o resto do dia, para levar para a praia (água, gelo, sandes, fruta), cerca de 10€. E depois só ao jantar é que íamos a restaurantes. Chegamos a ir à Ciutadella, tem muito por onde escolher junto ao porto. Tem no centro um Burger King com uma das melhores vistas, top para fotos, de sempre... também fomos mais ao final da rua onde ficamos alojados, no complexo de Los Delfines, recomendo o restaurante Bianco e os crepes de Sa Torreta.
Cova d'en Xoroi
É um daqueles locais que dizem não devemos perder. É uma gruta / bar/ discoteca, mesmo de frente para o mar. Eu que estou já um pouco farta de locais muito turísticos não fazia questão de ir. Mas no último dia, o meu marido, branquinho de pele, já tinha um escaldão jeitoso. Recusou-se a ir para a praia. Fomos passear. Ciutadella já conhecíamos, fomos a Maó. Boring! Então lá acabamos na Cova d'en Xoroi. Antes das 17h paga-se 9€/ pessoa, depois dessa hora já sobe para 13€. Não esperamos pelo pôr de sol, já vi muitos lindíssimos, não achei que lá fosse ser o melhor da minha vida e saímos antes da confusão.
Na Cova d'en Xoroi |
Quanto às praias... aguardem pelo post #3!
Alguma questão mais, podem deixar comentário ou enviar mail: pandaquerida@gmail.com
sábado, 22 de julho de 2017
Dicas de viagem: a escala em Madrid (antes de irmos para Menorca)
Olá maltinha!
Hoje decidi escrever sobre a minha última viagem que foi até Menorca, Ilhas Baleares, Espanha.
Ora bem, para quem gosta de praia e de sossego a ilha é um sonho. Para quem gosta de agitação nocturna e parques aquáticos, etc... se calhar é melhor escolher a vizinha Maiorca.
Mas vamos por partes senão o post fica enorme.
Eu viajei do Porto até Madrid pela Ryanair, de manhã cedo e depois só tinha voo pela Vueling para a ilha às 21h30. O que significava um dia inteiro de escala. Isto foi propositado, primeiro porque os voos ficavam mais baratos, depois apesar de já anteriormente ter feito escalas em Madrid, não conhecia a cidade, e assim aproveitamos esse dia para o fazer.
Ora parece-me que um dia é bem suficiente para Madrid. No nosso caso foram apenas algumas horas e fiquei cheia! Chovia como se as torneiras de S. Pedro se tivessem avariado sobre a cidade. Frio, vento e chuva intensa não é uma boa combinação para passear.
Conclusão gastamos imenso dinheiro e não vimos nada de jeito (valores para duas pessoas):
O meu marido levava uma pequena bolsa às costas. Eu ando sempre com a minha mochilinha colocada à frente, mas ele como apenas levava um pacote de bolachas nessa bolsa (verdade :D ), pois ia com o telemóvel e a carteira no bolso da frente dos calções, ia com a bolsa para as costas.
Nisto ele sentiu alguém a abrir-lhe a bolsa, vira-se para trás e estava uma romena a acabar de lhe abrir a bolsa. Eu, que não sou de modéstias largo logo aos berros com ela e agarro-a enquanto ele confirma que ainda tem a carteira e o telemóvel. Nisto, já estavam dois romenos (homens... grandes) do meu lado, larguei a fulana e passaram-se ao fresco. Eram só bolachas mas se fosse mais lá se ia.
Basicamente saímos junto ao Estádio Santiago Bernabéu, o marido insistiu, e junto ao Puerta del Sol, local onde tem a estátua do urso e onde aproveitamos para almoçar na Hamburgueria artesanal Bacoa. Depois demos duas voltas dentro do autocarro turístico e nem na Gran Vía com as suas lojas enormes me apeteceu sair, devido à chuva e frio.
Depois foi o regresso ao aeroporto e finalmente a ida para Menorca, mas isso fica para o próximo post.
Hoje decidi escrever sobre a minha última viagem que foi até Menorca, Ilhas Baleares, Espanha.
Ora bem, para quem gosta de praia e de sossego a ilha é um sonho. Para quem gosta de agitação nocturna e parques aquáticos, etc... se calhar é melhor escolher a vizinha Maiorca.
Mas vamos por partes senão o post fica enorme.
Eu viajei do Porto até Madrid pela Ryanair, de manhã cedo e depois só tinha voo pela Vueling para a ilha às 21h30. O que significava um dia inteiro de escala. Isto foi propositado, primeiro porque os voos ficavam mais baratos, depois apesar de já anteriormente ter feito escalas em Madrid, não conhecia a cidade, e assim aproveitamos esse dia para o fazer.
Ora parece-me que um dia é bem suficiente para Madrid. No nosso caso foram apenas algumas horas e fiquei cheia! Chovia como se as torneiras de S. Pedro se tivessem avariado sobre a cidade. Frio, vento e chuva intensa não é uma boa combinação para passear.
Conclusão gastamos imenso dinheiro e não vimos nada de jeito (valores para duas pessoas):
- deixar malas no cacifo do aeroporto: 20€
- aeroporto-centro-aeroporto (autocarro à saída do aeroporto): 20€
- bilhetes autocarro hop on-off (pois com pouco tempo é o mais prático): 42€
- Guarda-chuva: 10€
- Comidas
O meu marido levava uma pequena bolsa às costas. Eu ando sempre com a minha mochilinha colocada à frente, mas ele como apenas levava um pacote de bolachas nessa bolsa (verdade :D ), pois ia com o telemóvel e a carteira no bolso da frente dos calções, ia com a bolsa para as costas.
Nisto ele sentiu alguém a abrir-lhe a bolsa, vira-se para trás e estava uma romena a acabar de lhe abrir a bolsa. Eu, que não sou de modéstias largo logo aos berros com ela e agarro-a enquanto ele confirma que ainda tem a carteira e o telemóvel. Nisto, já estavam dois romenos (homens... grandes) do meu lado, larguei a fulana e passaram-se ao fresco. Eram só bolachas mas se fosse mais lá se ia.
Basicamente saímos junto ao Estádio Santiago Bernabéu, o marido insistiu, e junto ao Puerta del Sol, local onde tem a estátua do urso e onde aproveitamos para almoçar na Hamburgueria artesanal Bacoa. Depois demos duas voltas dentro do autocarro turístico e nem na Gran Vía com as suas lojas enormes me apeteceu sair, devido à chuva e frio.
Depois foi o regresso ao aeroporto e finalmente a ida para Menorca, mas isso fica para o próximo post.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
E o fitness como é que anda?
Olá maltinha!
Das coisas sobre as quais eu mais escrevia neste blog, e sobre a qual as pessoas tinham mais curiosidade, era a minha prática de exercício físico.
Neste ano e meio estive parada parte do tempo, e desde Setembro do ano passado (há 10 meses, portanto), que voltei a frequentar o ginásio com regularidade.
Querem que vos diga o principal motivo para não desistir do ginásio? A equipa que lá trabalha. Gosto muito dos professores e funcionários deste novo ginásio (novo para mim, o ginásio já tem 18 anos).
E embora eu não esteja a seguir nenhum plano de treino (que me foi dado no primeiro mês), as aulas são tão divertidas que me esforço sempre por ir. Faz bem ao corpo, mas essencialmente à cabeça.
Em termos de resultados físicos não tive muitos, aliás, desde que perdi os 20kg's (há sete anos) este foi o Verão, em que fui para a praia com alguns complexos devido aos kgs a mais. A verdade é que não me esforço por fechar à boca e sem isso é difícil. Se for eu a cozinhar, é super saudável. Mas como eu detesto cozinhar acabo por comer fora muitas vezes e aí já abuso. Nos lanches também... um bolinho ou pão diariamente.
Mas tento ir no mínimo dos mínimos 3x / semana ao ginásio, pelo bem que me faz à alma. E as calorias que lá queimo também não acumulam, por isso vale sempre o esforço.
Tenho praticado Power Jump, Combat, HIIT e Cycling basicamente. Outra coisa que me faz seguir com a paixão pelo fitness é o objectivo de chegar a idosa com alguma mobilidade aceitável. Sempre acho que quem pratica exercício tem mais probabilidades disso acontecer.
E por aí? Alguma paixão por desporto?
Das coisas sobre as quais eu mais escrevia neste blog, e sobre a qual as pessoas tinham mais curiosidade, era a minha prática de exercício físico.
Neste ano e meio estive parada parte do tempo, e desde Setembro do ano passado (há 10 meses, portanto), que voltei a frequentar o ginásio com regularidade.
Querem que vos diga o principal motivo para não desistir do ginásio? A equipa que lá trabalha. Gosto muito dos professores e funcionários deste novo ginásio (novo para mim, o ginásio já tem 18 anos).
E embora eu não esteja a seguir nenhum plano de treino (que me foi dado no primeiro mês), as aulas são tão divertidas que me esforço sempre por ir. Faz bem ao corpo, mas essencialmente à cabeça.
Em termos de resultados físicos não tive muitos, aliás, desde que perdi os 20kg's (há sete anos) este foi o Verão, em que fui para a praia com alguns complexos devido aos kgs a mais. A verdade é que não me esforço por fechar à boca e sem isso é difícil. Se for eu a cozinhar, é super saudável. Mas como eu detesto cozinhar acabo por comer fora muitas vezes e aí já abuso. Nos lanches também... um bolinho ou pão diariamente.
Mas tento ir no mínimo dos mínimos 3x / semana ao ginásio, pelo bem que me faz à alma. E as calorias que lá queimo também não acumulam, por isso vale sempre o esforço.
Tenho praticado Power Jump, Combat, HIIT e Cycling basicamente. Outra coisa que me faz seguir com a paixão pelo fitness é o objectivo de chegar a idosa com alguma mobilidade aceitável. Sempre acho que quem pratica exercício tem mais probabilidades disso acontecer.
E por aí? Alguma paixão por desporto?
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Good goodbye Chester
Hoje pensei em escrever sobre muita coisa, mas com a notícia da morte do Chester, dos Linkin Park, é inevitável escrever sobre ele.
Sabem o que me custa? É o suicídio. As doenças mentais são tão descuradas e tão terríveis. Só quem lá está, sabe o que lá vai.
E o tanto que eu sempre admirei este homem e não sabia nada da sua vida pessoal. Porque é assim : alguém que vale pelo seu talento, não costuma ter a vida pessoal escancarada em todo lado. Não fazia ideia que tinha seis filhos, e que tinha sido abusado em criança e ainda sofria com isso. A infância é TUDO na vida do ser humano. Cada vez mais me convenço disso. O que tenho a escrever sobre isso dá todo um novo post, mas basicamente aquilo que nos acontece na infância faz de nós o que somos. Sim, as pessoas amadurecem e evoluem, mas a educação, os valores, as ligações, a auto estima têm as suas bases nas experiências de infância. Creio que por isso um doente de Alzheimer tende a recordar as memórias mais fortes, que são as da infância. A minha infância não foi a "normal" da malta da minha idade, foi pesada,e eu atribuo a isso muitas das minhas características, tais como a desconfiança perante os outros, o medo da instabilidade financeira, o touro enraivecido dentro de mim... Mas enfim, fugi completamente ao assunto.
Passei muita hora a ouvir Linkin Park, ainda hoje os oiço com muito agrado, foram inovadores na época, namorei muito ao som deles 😀 quando conheci o meu marido eles estavam no auge e os cd's andavam sempre no carro.
Espero que a família dele não sofra muito, que consigam entender o porquê dele fazer o que fez e perdoar. E acima de tudo, espero que a alma dele finalmente encontre a paz que tanto procurava, pois quando se é admirado por milhões e nem isso nos dá forças, é porque a luta interior é terrível.
Etiquetas:
music
quarta-feira, 19 de julho de 2017
A necessidade de escrever
Olá!
(e agora passa uma bola daqueles novelos de ramos do deserto, que se vê nos filmes de cowboys)
Sim.. já não deve andar por aqui ninguém.
Ano e meio sem escrever no blog.
Comecei a desistir de escrever nele porque sempre falei/ escrevi com o coração na boca/ mãos, era um blog muito pessoal, que começou a ser visto por pessoas do meu dia a dia em busca de cusquices. E eu senti-me censurada...
Depois migrei para outras redes sociais, Snapchat e Instagram, que ainda uso bastante, mas não é de escrever que se trata. E o meu amor é a escrita.
Tenho dado por mim a pensar iniciar um novo blog, mas tenho este desde 2010. E para quê iniciar um novo, se nem sei se vou manter regularidade na escrita....
Então esta é uma tentativa de regresso. A ver se algo flui.
Já nem sabia como escrever uma mensagem nova no blogger, mas pode ser que aos poucos vá lá.
Isto dos blog's ainda existe? Ou anda tudo já virado para instastories e youtubers?
(e agora passa uma bola daqueles novelos de ramos do deserto, que se vê nos filmes de cowboys)
Sim.. já não deve andar por aqui ninguém.
Ano e meio sem escrever no blog.
Comecei a desistir de escrever nele porque sempre falei/ escrevi com o coração na boca/ mãos, era um blog muito pessoal, que começou a ser visto por pessoas do meu dia a dia em busca de cusquices. E eu senti-me censurada...
Depois migrei para outras redes sociais, Snapchat e Instagram, que ainda uso bastante, mas não é de escrever que se trata. E o meu amor é a escrita.
Tenho dado por mim a pensar iniciar um novo blog, mas tenho este desde 2010. E para quê iniciar um novo, se nem sei se vou manter regularidade na escrita....
Então esta é uma tentativa de regresso. A ver se algo flui.
Já nem sabia como escrever uma mensagem nova no blogger, mas pode ser que aos poucos vá lá.
Isto dos blog's ainda existe? Ou anda tudo já virado para instastories e youtubers?
terça-feira, 18 de julho de 2017
Por treze razões (13 reasons why)
Li o livro "Por treze razões" de Jay Asher quando tinha uns 15 anos. Marcou-me imenso.
Quando soube que a série ia estrear sabia que a tinha de ver. Mas esperei pelas minhas férias para poder ver a temporada seguida e sossegada. Vi os 13 episódios, de 50 minutos cada, em dois dias.
Se os primeiros episódios são um bocado infanto-juvenis demais, com o adensar da história acaba até por ficar demasiado gráfico e marcante. Ficamos agarrados à história e por Deus, como fiquei triste pela personagem principal.
Eu não quero colocar aqui spoilers, o que posso dizer é que somos todos de personalidades diferentes. Os problemas que a personagem principal, a Hannah Baker enfrentou, eu na idade dela tê-los-ia enfrentado de forma completamente diferente. Mas tal como ela diz na série: "a opinião das outras pessoas sempre me importou bastante". Não posso dizer o mesmo de mim, que sempre me borrifei um bom bocado para o que os outros pensam. Mas, para quem se importa... pode acontecer numa espiral de depressão como a Hannah e correr muito mal. Até porque se os adultos conseguem ser muito maus uns para os outros e já têm idade para ter juízo, imaginem adolescentes influenciáveis.
Para quem tem filhos a série há-de ser um grande abre olhos, mas deve deixar os pais com os cabelos em pé.
Chamo também a atenção para os actores que fazem de Clay Jensen e o Tony. Uns fofos e com muito talento!
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séries
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