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sábado, 14 de junho de 2014

O dia em que o David partiu

Sei que agora ele está melhor do que qualquer um de nós.
E só quero que ele saiba que nunca me vou esquecer dele... e quando pensar nele é das gargalhadas que me vou lembrar. Das caretas que fazia, quando estava a "implicar" com alguém ou quando falava atabalhoado.
Abria o tupperware e dizia sempre que não gostava da comida. E depois comia tudo. E eram pratos enormes, pelo que muitas vezes dividiu a comida comigo, e com quem mais não tivesse levado almoço.
E era vaidoso, mas um bom vaidoso, sem ser armante, e vou lembrar-me dele a aplicar-se no ginásio e a gozar com as minhas aulas.
Falava da esposa, como poucos homens sabem falar, com verdadeiro carinho, e teve consciência do quanto a vida nos foge pelos dedos melhor do que muitos... e viajou e contou-me com entusiasmo como gostava de ver a vida simples que as pessoas levavam nos sítios que conheceu. Com tão pouco de material mas com tanto de espiritual.
Chamava-me "titinha", a mim que não admito diminutivos.
E ele lutou! Lutou tanto que apesar das evidências, eu achei mesmo que ele ia conseguir viver.
Daqui a 11 dias faria 28 anos.

Até um dia, David.

6 comentários:

Unknown disse...

O David partiu...não o conhecia, como é óbvio. Mas para quem acredita como eu, ele partiu para um lugar melhor. Está em paz.

Liliana Pereira disse...

:(

beijinho...

R* disse...

FORÇA ! :S
São sempre coisas que nos deixam o coração pequenino, mas lembra-te, o David quer ver-te feliz ao relembrá-lo :)
Um beijinho e muiiiita força!

Panda disse...

Obrigada.

Sónia RM disse...

Um beijinho de força!

Jo disse...

Lamento muito... Um grande beijinho.