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domingo, 4 de maio de 2014

Many are the hours

Hoje o almoço foi em minha casa. Coisa rara porque eu não cozinho para muita gente.
Pelo que decidi poupar os meus pais, irmã e afilhada a comerem algo feito por mim e fui buscar a um restaurante.

Infelizmente a minha mãe não está bem, acordou há uma semana atrás e não conseguia andar. Agora dá uns passos desde que apoiada, pelo que agora temos de ajudar ao máximo. Eu gostava de fazer mais, mas o facto de morar longe não ajuda.
O pesar da idade é impressionante. A minha mãe nunca estava doente. Nunca, enquanto cresci... não me lembro de a ver doente. E depois entrou nos 60 anos e tudo aparece, tudo acontece. Com o meu pai o mesmo. O nosso coração fica pequenino quando vemos as pessoas que mais amamos a ficarem fragilizadas. Mas é inevitável por mais forte que sejam.

O marido foi trabalhar de tarde, os manos de Braga foram à sua vida e os meus pais voltaram para casa, onde os meus irmãos mais velhos estavam à espera. E eram 15h e eu fiquei sozinha sem nada de especial para fazer.
Sabem quando é que isto me acontece? Nunca.
As minhas folgas são passadas entre marido, arrumar a casa, compras (alimentares), visitas aos pais, idas ao ginásio... e eu ando exausta.
Já vi dois episódios da Grey's Anatomy, já li muito do Leo Babauta, já passei a ferro, já dormi uma sesta de 1h (sesta!!!!), já estive a jogar no telemóvel, já jantei e ainda tenciono arrumar o guarda roupa, que ainda não fiz a mudança do Inverno para Verão e vai sendo altura.
Hoje o dia teve muitas horas e eu já tinha saudades deste sossego.

2 comentários:

Candybabe disse...

Bem!
Isso é que foi fazer render o tempo :D

As melhoras para a tua mãe, não é fácil lidar com estas fragilidades que vão aparecendo... Também estou a ver isso nos meus e é duro...

Anónimo disse...

Pelo menos fizeste muita coisa :)