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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
A "destralhar" a minha vida
Aqui há tempos li uma reportagem na Notícias Magazine (que eu amo) sobre minimalismo: pessoas que vivem melhor com menos. Menos tralha física e menos tralha psicológica.
Na blogosfera existem muitos blogs sobre o assunto e uma das entrevistadas era a autora deste blog.
Desde aí decidi começar então a "destralhar" a minha vida. Comecei pela minha mesinha de cabeceira (Deusmalivre de mexer na do marido, que ele é muito cioso dos papéis que lá tem enfiados), passei pelos armários (verdade seja dita que nunca fui de comprar muita roupa/sapatos e até foi fácil) e reconheço que devo ser uma minimalista natural pois detesto ter a casa entulhada... já psicologicamente a música é outra.
E já que ando cansada, e já que ando desiludida com o trabalho, que tal começar a dizer que não às mil e uma coisas que me propõem e eu me proponho habitualmente a fazer? É mais fácil dizer do que fazer porque já é do meu feitio, querer fazer mais e melhor... e rápido!
Mas já noto uma diferençazita. Já inspiro e repito para mim: "Destralha Panda Maria!!!" =D
Porque é tão fácil darmos muito valor ao que não importa e deixar para segundo plano aquilo que realmente nos deixa felizes.
Etiquetas:
minimalismo
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6 comentários:
Às vezes, dedico-me a limpar caixas e caixinhas que tenho espalhadas pela minha casa, pela dos meus pais, pela dos meus avós e, assim, "destralhar" um pouco a minha vida, mas não é fácil... Se aquele papel me traz uma recordação qualquer, tenho de o guardar e depois vem outro e outro... :)
Acredito que faça realmente bem mas, de facto, nem sempre é facil
Eu as vezes também preciso de ''destralhar'' a minha vida psicologicamente :)
Pois eu comecei este ano a destralhar e nem imaginas a tralha que já saiu da minha casa! Ter espaço livre nos armários é tãoooo bom! Deixaste de sentir cheia. Sentes a tua casa, o teu espaço físico e mental mais leve e abrandas a vontade consumista! Recomendo!
Bjs
Gosto muito disso :)
E quando faço arrumações, tento fazer isso .. só que depois, lá as coisas se acumulam :P
Ando a tentar fazer o mesmo... Comecei por destralhar aquelas coisas de miúda que vieram no atrelado da vida cá para casa quando me casei (como os setenta mil peluches que ele me ofereceu quando éramos adolescentes); agora ando naquelas coisas que guardamos porque um dia pode ser preciso... Parecemos uma analogia aos pacotinho de açúcar da Nicola... Mas é tão duro, aquele gesto de meter no saco/caixa... aquela certeza de que nunca mais vais poder recuperar aquele pedacinho de papel amachucado... :\
PL
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