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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Contas à vida


Pois que paguei:
55€ à EDP
11€ à Agere (água)
40€ à Zon (TV+net - pronto estes podiam ser dispensáveis, mas no fundo, não são)
60€ ao Pingo Doce
20 e num sei quê € em botija de gás
60€ à BP por atestar o depósito

e depois ainda me perguntam quando é que tenho um filho. Neste país. Com estes ordenados. Com estes preços. Com o IVA ainda por subir outra vez. Chiça...

(Na realidade se fossemos a pensar nisso ninguém tinha filhos mas pronto... haja emprego, ao menos)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hoje é o meu último dia com 26 anos. Não costumo ser muito sentimentalista em relação aos aniversários (que é só amanhã!) mas a verdade é que dei por mim a pensar no quanto gostei dos meus 26 anos. Tenho a certeza que foi o meu ano mais feliz até agora.
Aos 26 anos casei com o amor da minha vida e melhor amigo.
Aos 26 anos conheci a cidade dos meus sonhos: New York. Eu passei toda a minha vida a dizer: "No dia em que eu puder ir a Nova Iorque é sinal que a minha vida está a correr muitooo bem". Aos 25 anos nem sonhava que isso seria possível.
Aos 26 anos voltei a amar-me. Perdi o peso extra, comecei a praticar exercício físico que muito me tem feito ao corpo e à mente, nomeadamente à auto-estima.
Aos 26 anos comecei a conseguir deixar um pouco a forretice de lado e a mimar-me. Comprar uma peça de roupa, um creme, um livro há muito desejado...

Amanhã chegam os 27 e com eles muitos planos, com a confiança de que se consegui fazer o que fiz aos 26 com mais um ano de experiência só posso fazer melhor :)
E aqui fica uma música que me deixa sempre de lágrima ao canto do olho, faz-me lembrar o Peixe (e o vampiro, mas o meu marido é o meu Peixe):

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Stretching e pequenos prazeres


Hoje acordei cedo, fui ao ginásio. Corri sem parar 10 minutos na passadeira (coisa que normalmente não me faz grande mossa) e quando saí julguei que morria. Tinha os músculos da barriga da perna todos saídos e não conseguia dar um passo. Pensei que ia cair redonda e fazer a figuraça da minha vida. Entretanto estava a começar a aula de Stretching que eu nunca tinha feito porque é muito na onda do Pilates mas fui e foi a melhor coisinha que podia ter feito porque só assim os meus músculos voltaram ao lugar. Stretching é difícil como o caraças porque eu não tenho flexibilidade nenhuma mas assim pela manhã é bom, faz bem à alma. Encontrei uma ex colega de escola que não via há uns sete anos. Ficou desempregada e viu o pai falecer na mesma semana, deixou-me a chorar. Por vezes há que parar um minuto, uma hora enquanto se faz stretching e apreciar os pequenos prazeres da vida, dar graças pela sorte que não vemos à frente dos nossos olhos.
Hoje acordei cedo e chateada porque tinha de voltar ao trabalho. Agora vou para lá toda contente porque tenho trabalho.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Meu querido diário


Dos meus 13 aos 16 anos escrevia num diário (que aliás são vários). Tenho-os escondidinhos cá em casa e às vezes lembro-me e começo a lê-los, que foi o que fiz hoje. De todas as vezes apetece-me pegar-lhes fogo, como se só através do fogo eu pudesse purificar toda a estupidez que eu tinha na idade da parvalheira.
Eu morreria de vergonha se alguém os lesse, e eu sou uma desenvergonhada de primeira.
Só ainda não os destruí porque acho que se um dia eu tiver filhos, os meus diários irão ajudar-me mais que qualquer livro do Dr. Phill. Eles lembram-me como nessa idade somos controlados pelas hormonas. Somos infantis até aos 12 e depois PUFF!!! ficamos um buffet de estrogénio e testosterona (conforme o sexo) que nos faz pensar que o mínimo problema é motivo para sofrimento infinito, que aquele rapaz é definitivamente o homem com quem vamos casar, pelo menos até sexta-feira que é quando conheci outro ainda melhor, que os pais só existem para nos dificultar a vida e por aí fora.
Mas sobretudo de cada que vez que os leio recordo-me com todos os pormenores e sentimentos do meu primeiro beijo, que o meu pai me tirou o rádio de castigo (logo agora que a Alice me emprestou a cassete dos BSB), dos amigos que eram eternos naquela fase da vida mas dos quais não sei há muitos anos, do meu primeiro emprego e a primeira coisa que comprei com o primeiro ordenado (que a propósito foi o cd By Request dos Boyzone), entre outras pérolas que é uma pena esquecer.